A primeira maçã que consta dos 40 (vá lá..muitos) volumes que compõem a nossa História Universal foi talvez a que Eva trincou no Jardim do Éden e, que segundo a crença cristã, nos lançou no Pecado Original. A segunda digna de mérito, foi sem dúvida a que caiu na cabeça de Newton e que revolucionou a Física como a conhecemos. E a terceira, foi claramente a que Steve Jobs fundou e que acabou por influenciar a forma como vemos e interagimos com o mundo hoje em dia.
Deixo aqui uma homenagem não só ao homem que ousou sonhar e pensar diferente, mas também ao homem que arriscou e conseguiu realmente mudar algo no mundo. E com isto não falo necessariamente no passado recente dos iPads, iPhones e iPods, que realmente são grandes ícones da marca, mas que sinto não serem tão importantes como o momento em que Steve Jobs apresenta ao mundo o primeiro Macintosh em 1984. Perante 3000 pessoas, mostra o impensável para a época; introduz novos conceitos como o uso do rato, edição de imagens, tipos de letra, e outras pequenas coisas que hoje nos são tão familiares, como podemos recordar neste mítico registo.
Foi sem dúvida o momento que definiu o a direcção do caminho que o levou tão longe, e que Steve trilhou incansavelmente até ontem, traído pela efemeridade da nossa condição humana. Um grande obrigada ao visionário que nunca desistiu da sua criatividade e imaginação sem limites, e que elitismos da marca à parte que não são para aqui chamados neste momento, nos trouxe à sua maneira simplista e inovadora uma grande mudança no mundo como o conhecemos.
Um bem-haja, Steve Jobs!